Mary I, sanguinária ou fruto das circunstâncias?

Em seu artigo "Mary I, sanguinária ou fruto das circunstâncias?", Renato Drummond discorre sobre como Maria, então uma líder popular, decai como uma estrela sem brilho durante seu reinado: uma de suas primeiras medidas foi reatar com o papado em Roma, depois casar-se com um espanhol e não conseguir conceber filhos. Aliada com seus insucessos, Maria descontou sua frustrações  nas intensas perseguições contra protestantes (em cinco anos estima-se que cerca de 300 “Hereges” foram queimados nos autos-de-fé). Mas teria ela queimado os 'hereges' por conta de suas frustrações pessoais, ou realmente acreditava que o fogo poderia salvá-los de seus pecados? Sabe-se que a rainha disse ao Arcebispo da Cantuária;

"A punição dos hereges, deve ser feita sem pressa, deve, entretanto, aplicar a justiça para aqueles que, pela inteligência, procuram iludir as almas simples”.

Qual a opinião de vocês sobre as queimadas e execuções promovidas por Maria I?